"Tuus totus ego sum, et omnia mea tua sunt."

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

- Aprendizado do Dia



São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de São Marcos, n°2A; SC 494

«Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo»



«Depois de João ter sido preso, Jesus foi para a Galileia». De acordo com a nossa interpretação, João representa a Lei e Jesus o Evangelho. Com efeito, João disse: «Depois de mim, vai chegar outro que é mais poderoso do que eu» (Mc 1,7), e ainda: «Ele deve crescer e eu diminuir» (Jo 3,30): é assim que ele compara a Lei ao Evangelho. E diz seguidamente: «Eu vos batizarei em água, mas Ele batizar-vos-á no Espírito Santo» (Mc 1,8). Jesus veio porque João tinha sido preso. Com efeito, a Lei está encerrada e fechada, já não tem a sua liberdade passada; mas nós passámos da Lei ao Evangelho. […]


«Jesus foi para a Galileia e proclamava a Boa Nova do Reino de Deus» […] Quando eu li a Lei, os profetas e os salmos, nunca ouvi falar do Reino dos céus: somente no Evangelho. Porque foi apenas quando chegou Aquele do qual se diz «o Reino de Deus está no meio de vós» (Lc 17,21) que o Reino de Deus se abriu. […] De facto, antes da chegada do Salvador e da luz do Evangelho, antes de Cristo ter aberto a porta do paraíso ao ladrão (Lc 23,43), todas as almas dos santos iam para a sepultura dos mortos. O próprio Jacob o diz: «Juntar-me-ei, chorando, a meu filho na sepultura» (Gn 37,35). […] Na Lei, Abraão está na sepultura dos mortos; no Evangelho, o ladrão está no paraíso. Não denegrimos Abraão, todos desejamos repousar no seu seio (Lc 16,23); mas preferimos Cristo a Abraão, o Evangelho à Lei.

Lemos que após a ressurreição de Cristo, muitos santos apareceram na cidade santa (Mt 27,53). O nosso Senhor e nosso Salvador pregou na terra e também pregou nos infernos; ao morrer, desceu aos infernos para libertar as almas que aí se encontravam acorrentadas (1Ped 3,18ss).


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"O importante não é vencer todos os dias,
mas lutar sempre."
(Santo Agostinho, de Hipona, séc. V)



"Eu segurei muitas coisas em minhas mãos, e perdi tudo;
mas tudo que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo."
(Martin Luther King, séc, XX)


Envio e reflexão do Diác. Joaquim Cardoso de Oliveira



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